Elizeth cardoso

Lua aberta

Elizeth cardoso
Desta vez foi de vez sem dizer adeus
Deixando a dor no lugar do violão
Eu chorei, eu sofri, eu pedi a Deus
Descrente da vida e do amor
Com marcas no meu coração.

Se eu chorei, se eu sofri, foi demais eu sei
É nobre a dor de morrer pra ser feliz.
Eu morri, não vivi um amor qualquer
Sempre fui feliz teimando em sentir saudade.

Amigo essa dor vem certa
Que do jeito que veio desperta
Cansado de tanto pedir,
Amante por ser e não ser
O amor um claro de lua aberta.

Trago o meu coração em festa:
É o canto de amor que me resta!
Foi um mal? não faz mal, deixa como está!
Trago o peito aberto que a dor só lhe diz verdades.

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