Da sacada do mirante, vejo o rio borbulhante,
Como corre para o mar
E na pressa de chegar, leva pedra, leva terra,
Leva folha, leva
E seguindo a sua trama, esse rio tem sua história.

Quando vejo a sua água,
Que de pura não tem nada
Sinto uma tristeza e junto à correnteza,
Corre minha lágrima.

E amanhã com a certeza, de que o justo vira a mesa,
Eu quero dizer
Que a água poluída, vai secar igual ferida,
O rio vai reviver.
Ver a chuva, ver a cheia, ver levante de barreira.

Num domingo de sol quente,
Lavo o rosto de contente,
Pôr poder rever
Sua água cristalina,
Vai encher minha moringa,
E do rio eu vou beber... Ê,êiá...

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!