A corte animal

Órfãos

A corte animal
Estive pensando se o que sinto assim
Pensa tanto em mim
Em se tratando de ideais são só juras desleais
Hoje a noite é uma criança molestada
Em busca de luz no corredor
Soprando feridas adotadas pelo sorriso
Que restou

Órfãos inocentes
Atirando pedras contra a janela
Órfãos delinqüentes
De joelhos numa capela
Órfãos
Órfãos

Pouco a pouco, pouco me importa
Com o que acontece
Decompomos canções e virtudes
Em fermento da prata
Traguei bocejos preguei desejos
Que se quebram a margem do que penso
Ó consciência vulgo dependência
Propagada em silencio

Órfãos inocentes
Atirando pedras contra a janela
Órfãos delinqüentes
De joelhos numa capela
Órfãos
Órfãos

Quais serão suas ultimas palavras
Quais serão suas ultimas palavras
(Quais serão)?
(Quais serão)?
Um árduo desabafo ou uma canção de amor
Um árduo desabafo ou uma canção de amor
Bem eu não sei são iguais, vai saber

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