Mata para que te quero...

No olhar da ambição
Se enxerga o começo do fim
Homens navegam pra colonizar
Tomando de assalto o jardim
Chora o índio Tupi
Que um dia foi dono desse chão
Os brancos exploram a fauna e a flora
Levando as riquezas embora
E no troca - troca, a pergunta final
Que fim levou o tesouro nacional?

Com a concessão das sesmarias
A terra perde seu valor
Sorri a pequena "grande" elite
O poder venceu o amor

Mesmo após a independência
Nada mudou em nossa história
Continua tudo em sua essência
É hora de mudar a trajetória
Chega de destruição, preservar é solução
A construção de um novo amanhã
Hoje é carnaval se manifesta
Solidário com os povos da floresta

Canto pra consciência despertar
E fazer a vida renascer
Quero as nossas matas em "Sossego"
Enfim eu vejo o sonho acontecer