Adversos

Satélite

Adversos
Queria o seu brilho
Pra me curar desse abismo
E de minha doença
Tão rasa nessa sentença
Apenas minhas verdades vazias falam
Se nossas vozes não se acham

Quero seu mundo pra habitar
Deixar minha memória pra trás
E ter de novo um rosto pra lembrar
E pra morrer de novo em vida jamais

Tua pele é o que me veste
Quando o frio vem como peste
Congela o meu peito vazio
Que por você é tão aquecido
E eu vivo mas preciso de suas mãos
Como satélite de minhas ações

Quero seu mundo pra habitar
Deixar minha memória pra trás
E ter de novo um rosto pra lembrar
E pra morrer de novo em vida jamais

Seja a cor em meus olhares
Quando o Sol escurecer
Mas me reacenda
Ao amanhecer

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