Allneri

A grande arte

Allneri
Se o desgosto vier
Nublar-me a visão
Serro os olhos e finjo
Meu pesar, sedução
Suave seria dizer que seus lábios não são mais seus!
Se me fere não vou importar

Ser o anjo, a margem, o risco
O canto hébrio de quem sabe amar
Ser o sol, o mago, o rito
Flechas de amor a pairar
Se me fere não vou importar

Quantos fardos eu instigo
Sendo vento e paixão
Sete ninfas,
sete riscos de ferir um só coração!

Não, não vou me vingar
Nem massacrar seu pobre peito
Mas não pode se entregar
Nunca!
Se me fere não vou importar

Pode ser a última chance
pode ser a última chance
pode ser a última chance
pode ser a última chance

Pode ser a última chance de se erguer e me amar
Não se açoite neste instante que o deleite de certo virá

Ser o anjo, a margem, o risco
O canto hébrio de quem sabe amar
Ser o sol, o mago, o rito
Flechas de amor a pairar
Se me fere não vou importar

Quantos fardos eu instigo
Sendo vento e paixão
Sete ninfas, sete riscos de ferir um só coração!

Pode ser a última chance

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