Alma musiqueira

Da simplicidade do meu verso

Alma musiqueira
O simples é tudo que me ensina a vida
Nestes caminhos que busquei pra mim
Um verso antigo pede vaza e campo
Pois todo início tem que ter um fim

Em ser tão simples alguma tapera
Retrata o tempo em que foi morada
Hoje vazia num eterno sono
Sente a saudade de quem vem na estrada

Abrir cancelas é um gesto simples
Cruzar por elas, às vezes não
No outro lado pode haver segredos
Que se descobre pelo coração

Quem varre da alma suas intempéries
E aprende assim a conviver consigo
Terá a seu lado pra matear na tarde
A parceria de algum amigo

E se for simples o meu verso novo
Feito o antigo que se perpetua
Trará mais chuva para um campo seco
E mais abrigo pra quem está na rua.

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