Aloysio leme

O rio que era doce

Aloysio leme
O rio que desliza da serra
Pelas terras de Minas Gerais
Banhou a mata atlântica em festa
E acolheu na floresta
Filhos especiais

O rio que tem uma bela história
E que atraiu por suas riquezas
O homem veio com ambição
Cego pela exploração
Destruiu tantas belezas

O rio que era claro escureceu
Não suportou mais a poluição
A lama envenenada que bebeu
Foi como um tiro no seu coração

O rio que era doce já morreu
Nas margens não dá mais pra ser feliz
A fauna igual a flora adoeceu
E a dor não foi maior que a de Paris

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