Anarkhon

A dor da imortal putrefação

Anarkhon
Sempre tive medo do desconhecido , sempre tive medo do obscuro
E de todos os meus medos, a morte sempre foi o pior para mim.

Foi num acidente , ela veio rápida e rasteira, por mais que eu resistice não pude evitar , meu corpo a apodrecer , a morte a chamar, uma fome de sangue faz-me a vida retornar.

O cheiro de vida que exala do seu corpo inflama meus vermes, tenho que te matar.
Meu estomago queimava, e chupando seu encefalo minha boca saliva sangue e pús.
Mastigueio coração e me deliciei com seus lindos olhos azuis.

Mais um banquete eu terminei , mais uma vítima eu devorei
Por minha sede de vida tenho que matar, com tudo que é vivo posso me alimentar.
Por isso o seu corpo estou a esquartejar.

Mas quando a dor da morte me chama, meu corpo e minha alma se estremece de dor, os vermes e baratas habitam em meus olhos, só me resta agônia e terror...

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