André da mata

A peleja poética entre rachel e alencar no avarandado do céu

André da mata
O verso abraça o luar
No céu da ilha do governador

Pro avarandado de Rachel e Alencar
Pra modi emocionar
Meu coração levou

Nessa peleja ouvi histórias de cordel
Se avexe não! Tem causo e assombração
Atravessei o mar de lendas do sertão
Bordei na renda uma linda oração
De repente um repente
Fez lembrar meu Ceará
E um samba fez literalmente o cão rachar

O guarani e lampião
As três Marias, Iracema
Vento que venta lá pode ventar de cá
É tanto conto que não dá nem pra contar

Sertanejo romancista
Brejeira doce flor do agreste
Se achegue mais, ê ê
Vem cá provar, ê á
Baião de dois e vamos prosear
Que pra saudade o remédio é cantar (laraiá)
Herdei brasilidade dessa gente
Êta povo bom de festejar
Já nasceu cabra da peste
Balaio cheio de cultura sem igual
Brasileiro arretado óxente
Tá assanhado pra brincar o carnaval

Vamo simbora! Chegou a hora!
Nessa viagem a poeira vai subir
É hoje o dia da poesia
Oi se segura que a Ilha vem aí

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