Devagar e tendo à frente o sinuelo
Cortando a passo a paisagem do lugar
De vez em quando o boi dispara estrada à fora
E a cachorrada em alarido faz voltar

A tarde é longa e o sol é escaldante
O trabalho ainda está longe do fim
A tropa vai, a trote firme segue adiante
E o tropeiro vai atrás gritando assim:

Êra boi, êra boiada
Toca boi, toca boiada
Êra boi, êra boiada
Toca boi, toca boiada (refrão)


E assim segue o tropeiro o seu destino
Humilde e simples de campeiro tocador
Tropeando o gado faz da lida seu sustento
Sempre montado em seu potro marchador

Olha as faíscas que levantam do braseiro
Vem o cansaço dessas léguas percorridas
Ouve em silêncio a pampa adormecendo
Em devaneios vai tropeando a própria vida

Êra boi, êra boiada
Toca boi, toca boiada
Êra boi, êra boiada
Toca boi, toca boiada
Êra boi, êra boiada
Toca boi, toca boiada (refrão)

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