Arlindo neto

Pout porri sambas enredo

Arlindo neto
Hoje eu vou tomar um porre,
Não me socorre que eu tô feliz
Nessa eu vou de bar em bar
Beber a vida que eu sempre quis

E no bar da ilusão eu chego
É pura paixão que eu bebo
Amor me deseja, me dá um chamego
Me beija e faz um cafuné

Bebo vem e bebo vai que nem maré
Balança mas não cai, boêmio é

Garçom, garçom
Bota uma cerva bem gelada aqui na mesa
Que bom, que bom
Minha alegria deu um porre na tristeza
Poeta enredo da canção
Cartilha que eu aprendi
Canta a ilha a emoção
Saudade de você, didi

Amor, amor, eu vou
É nessa aqui que eu vou
O sol vai renascer do meu astral
Amor, amor, eu vou, ô esquindô, esquindô
Num gole eu faço um carnaval

A Ilha vem cantar
Mais um sonho impossível sonhar
Quem é que não tem uma louca ilusão
E um Quixote no seu coração

Imponho sou Grande Rio, amor
Dando um banho de cultura, eu vou
Pro abraço da galera, me leva
Lindo como o pôr-do-sol eu sou

Um grande rio de amor, sou eu
Vem cá, me dá, o que é meu é meu

Vem, vem comigo cantar
Hoje vou mergulhar profundo
Tem lá no fundo do mar
Ouro pra alimentar o mundo
Que faz crescer, impulsionar
O conhecer, multiplicar
Tão lindo pela própria natureza
Meu rio vai gerar tanta riqueza
Com igualdade, sim.
Bom pra você, bom pra mim!

Uma eterna paixão de enlouquecer
Minha escola é meu bem querer
Felicidade em alto astral
É o ouro negro nosso carnaval.

Vou jogar a rede e puxar
Vem me dar um beijo, amor
Na praça ouvindo o sino tocar
Preservar é dar valor
Eu quero um lugar pra viver
Segurança e saúde
Pra dar e vender
E assim festejando eu vou
Ver a vida renascer
É, a mensagem taí
Explorar não é destruir
Se faltar vira o caos
Não posso deixar
Pelo rio eu vou lutar

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