Aroldo ferreira leão

Bicho do mato

Aroldo ferreira leão
Bicho do mato
Amante da solidão
O teu destino
É viver na contramão.

Enraizado
Nas angústias
Que não passam
Os teus dias
São silêncios colossais
A tua morte
Já vem vindo vejo ao longe
Na tua alma
De vida secular

Bicho do mato
É doente não sei não
É menino
Em grande confusão

Contaminado
Pelas astúcias
Quer maltratam
Vejo vias
Sem sinais
No teu norte
Vejo um monge
A rezar
Na tua sorte
É tão cara
A cor do teu olhar
É tão rara
A dor do teu pesar

Bicho do mato
É a própria ocasião
O desatino
De qualquer cosntatação

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