Artur soares

Cigana do escarcéu

Artur soares
Quando a vi sob as luzes
Sob as luzes do teatro, quando a vi
Eu lancei minhas cruzes
Contra todo o mal que reina por aqui
Tudo muda, tudo passa
Mas eu sei que ali o tempo só parou
Se o destino não se encaixa
Foi trapaça que o vento inventou

Vem cigana, cigana
Quebre o gelo dessa noite para mim
Cigana, vem cigana
Quero toda noite me enganar assim

Eu fiquei só
Você surgiu
Brotando d'uma nuvem de fumaça
Massa! o céu abriu!
Eles vão dizer que eu não posso ter razão
Mas, que razão?
Pouco importa
A vida é aquela estrada torta.
Feche a porta,
Pra me conhecer, me reconhecer.

Vem cigana, cigana
Quebre o gelo dessa noite para mim
Cigana, vem cigana
Quero toda noite me enganar assim

Vem, vem!
Pra ficar aqui ao meu lado.
Vem, vem!
Vem dançar pra mim teu xaxado.
Cigana, ciagana!
E deixe passar o passado.

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