Banda nÃ

Dúvida (ou as marés)

Banda nÃ
Aprendi a conviver com a dúvida
Nem toda dívida instaura uma dádiva, pacífica
Prefiro a incerteza de sua presença
Que a lembrança de dias seguros

Aprendi a respeitar a desilusão
Nem toda ávida instaura uma vívida, enfática
Prefiro a mágoa de sua presença
Que a lembrança de dias tranquilos

Ter a certeza pode ser um tédio
Toda evidência encerra a fantasia
Eternidade cheira enxofre, inferno
E as marés

Como escolas da vida
Combatem afoitas o brilho do vento
E as marés dançam em cada gota, eufóricas
Um carnaval em movimento

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