Sob a luz o pulso forte de um povo arredio
As armas aqui do norte acendendo o pavio
A morte persegue os passos do homem daqui
(A paixão que queima o corpo e faz ele resistir)

Nada mais forte que o cheiro de uma fêmea no cio
Me embriago em seus cabelos e me afogo no rio
Um gibão e uma enxada, sonhos e ilusão
A faca corta o fio da vida e destrói o coração

Sobre a cabeça o céu azul e uma lua a brilhar
Esperança, sede, fome e a sorte sem chegar
Luzes brilham na cidade, cega religião
Que mantém a castidade e a sua honra em vão

O povo, a passos lentos, marcha para a salvação
Rédeas curtas, laço intenso, regras e alienação
Na correnteza da vida, o açude secou
Deus não nos deixou colher tudo que a gente plantou

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  1. Sob a Luz