Bruno ribas

Iracema, a virgem dos lábios de mel

Bruno ribas
A jandaia cantou no alto da palmeira
No nome de Iracema
Lábios de mel
Riso mais doce que o jati
Linda demais cunhã-porã iterei
Vou cantar jureme, jureme, jureme
Vou cantar jurema, jurema
Uma história de amor, meu amor
É o carnaval da Beija-Flor

Araquém bateu no chão
A aldeia toda estremeceu
O ódio de irapuã
Quando a virgem de Tupã
Se encantou com o europeu
Nessa casa de caboclo
Hoje é dia de ajucá
Duas tribos em conflito
De um romance tão bonito
Começou meu Ceará

Pega no amerê, areté, anama
Pega no amerê, areté, anama

Bem no coração dessa nossa terra
A menina moça e o homem de guerra
Ele sente a flecha
Ela acerta o alvo
India na floresta, branco apaixonado
Vem pra minha aldeia, beija-flor
Tabajara, pitiguara bate forte o tambor
Um chamado de guerra
Minha tribo chegou
Reclamando a pureza da pele vermelha
No ventre bate o coração de Moacir
O milagre da vida me faz um mameluco na Sapucaí
Oh linda Iracema, morreu de saudade
Mulher brasileira de tanta coragem

Um raio de sol a luz do meu dia
Iluminada nessa minha fantasia

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