Bruno silva

Épocas

Bruno silva
Certeza que aqueles olhos, tão mansos e tão ofegantes olhos.
São meus e são seus. Esses mesmos olhos.
O vento trouxe do passado, em passos curtos descompassados,
De volta o cheiro dos seus cabelos para mim.
E a gente tenta descobrir quem sou eu e você nesta era
Se só a lembrança do que fomos é o que impera.

Eu sei quem eu fui...
Eu sei quem eu sou...
O passado que sorri...
Através do seu amor.

Nunca casa meio abandonada num jardim de flores amarelas.
Como ela, você traz de volta à vida. Pois você é ela de volta ao meu ser.

Eu sei quem eu fui...
Eu sei quem eu sou...
O passado que sorri...
Através do seu amor.

Relembrando aquele tormento, salta-me aos olhos, o passado.
No exato momento em que você me foi tirada.
Vagando perdido andei no tempo em busca do meu “eu” ora levado.
E o coração ainda batia aflito e exilado.
Num presente tão futuro e distante do passado olhos de falam
Bocas se calam (...) nossos corpos “amor” exalam.

Eu sei quem eu fui...
Eu sei quem eu sou...
O passado que sorri...
Através do seu amor.

Num cruzar de espadas contra inimigos que se opõem ou se opuseram.
Longe daquele castelo que hoje se encontra abaixo do nosso amor.

Eu sei quem eu fui...
Eu sei quem eu sou...
O passado que sorri...
Através do seu amor.

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