Ócio

Estou cansado de ficar aqui
Perdendo tempo nesse lugar
A vida segue, passa
E eu continuo aqui perdido em vão
Sem saber pra onde ir
Vendo meu tempo se esgotar
Como uma ampulheta imóvel
Prestes a cair no chão

Olho para o céu e peço
Forças para continuar
Lutando eu vou
Sigo os meus dias com meu coração nas mãos
Sei que não tô sozinho aqui
Fantasmas vêm me assombrar
São os fantasmas do cotidiano
Presos no porão

Tende piedade de mim!
Tende piedade de mim!
Não me torture assim com minha presença
Tende piedade de mim!
Tende piedade de mim!
Não faça o ócio ser minha cruel sentença