Café negro

Kilapanga do Órfão

Café negro
Pai! tenho sede do corpo, fome no coração
Óh pai

Deixaste teu nome, teu filho perdido
Feridas abertas, raiz sem sangue!

Mas o vento de bravura esconde a minha alma óho
Sossega o meu espirito, estou sem sangue

Mãe onde está o pai?
Tenho cede corpo, fome da alma!
Meu filho, o teu pai se foi, levou um tiro no teu futuro
Acorda!

Meu amor, deixaste teu fruto
Teu filho te chama e tenho saudades da nossa cama!

Sou mulher de raiz, filha desta África
Dona desta mata, poema muloji

Mas o vento de bravura esconde a minha alma óho
Sossega o meu espírito, estou sem sangue

Mãe onde está o pai?
Tenho cede corpo, fome da alma!
Meu filho, o teu pai se foi, levou um tiro no teu futuro
Acorda!

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