Cajuhina

Meu tempero

Cajuhina
O meu tempero de vida
É esperar que os dias
Passem lentamente
E devagar que se demorem as alegrias

O meu tempero noturno
É criar um mundo perfeito
Como a sensação de um banho gelado
E o não-frio do aconchego

Me dê essa tal honra
De poder descansar no teu peito
De suar contigo e imaginar
Um amor maior um afeto aceito

Como um calo aberto
De sapato novo
Tua paixão feriu meus pés
Indo/ na bala d’agulha
Guardando a fagulha
Que ficou aqui... Tua

Por mais que eu vá
Pro outro lado da rua
A calçada oposta me faz lembrar
Da tua voz rebelde e crua

Cuidado,
Eu te desejo todo o bem
Mas agora já não posso te entregar
Meu amuleto, meu refém...

Chão, céu e feridas
Resumem nossas vidas
Que passam e voltam ao mesmo lugar
E tudo me faz convencida
Que o tempero da vida
Foi e sempre será
Amar!

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