Cantas ad mortuos

Campos de vento

Cantas ad mortuos
Em algum lugar no campo o guerreiro dorme
Sonhando com inieios e fins estelares
Percorrendo e maldizendo toda existência do verme
Que agora suga sua essência
Envaidecido entre campos de beleza inerte
Investe contra mares e abismos, montanhas e rochedos
Percorrendo e maldizendo toda existência do cosmos
Que sob o espiral do tempo deixa apagar...
Do vazio ele se lança a fonte
Crispada pelo ódio e agora apenas
uma palavra ecoa no firmamento e ela diz

Vingança... Vingança... Vingança...

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