Carlos a. vicente

Visão patriarca

Carlos a. vicente
Quero igualdade, felicidade
E alegria pra estar de pé, com um sorriso bonitão
Pq é preciso sentir com a alma,
Ouvir com a fé,
Pra entender com o coração

Eu aprendi a esperar meu irmão
Viver sendo quem eu sou
Vivo num clip sem nexo de avanço e retrocesso
Meio bossa nova e rock in roll

Aos poucos ocupando meu espaço
Sem nenhuma pressa
É sangue bom não tem atalho pro que interessa

É irmão, nesse mundo perdido eu vejo a música como nossa válvula de escape,
Fazer a música pro bem e sem pensar a quem,
Isso aq é nossa arte

E quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda estar por vir
E o futuro não é mais como antigamente

É mano nada mais é como antigamente
Aliás tudo é como antigamente
A miséria, a fome e o povo matando
O senado corrompido e o mundo acabando

Não adianta pregar
Paz amor e alegria
Se vc não olhar
Dentro da periferia
Pra quem ta na correria
Quem luta noite e dia
Sofrendo dia após dia

Deixa eu cantar
Que é pros males espantar
Deixa eu cantar enquanto
Cassiano vai tocar
Ao som do violão
Uma bela canção
Então aumenta o volume que é du bom

Nego faz música pra que
Pra mostrar que ta feliz
O mundo ta em crise
Abre o olho infeliz

Sai as 5 da manhã O ônibus lotado
Dá bom dia ao cobrador 3,40 contado
Pra voltar não sei como vai ser
Vou pedir pro Felipe quando ele aparece

E como dizia o poeta O Rappa
Uma mochila amassada
Uma quentinha abafada
Vivendo nessa desgraça
Que nunca muda nada
Sempre a mesma palhaçada

E vem dizer que o Brasil ta a crescer
Só miséria e a fome isso até pode ser
Porque o transporte, saúde e educação
Isso ainda ta precário meu irmão

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