Célia leiria

Ser fadista

Célia leiria
Fado, meu vagabundo de rua
Não sei que vida é a tua que andas armado em senhor
Fado, tu gostas é de algazarra
Dum xaile, duma guitarra, das patuscadas do amor

Ser fadista, ser um fadista de raça
É enfrentar a ameaça, é uma graça que Deus nos deu
Ser fadista é o destino que chora
Nascido na mesma hora em que o fadista nasceu

Ser fadista é dar a mão á saudade
Que anda a chorar p'la cidade, é ser pobre com altivez
Ser fadista é destino que se perdoa
Oração á fé de Lisboa, ser fadista é ser português

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