Chá de fita

Por trás do retrato

Chá de fita
Houve um tempo em que sorriam dois
Disfarçados sem saber
Dividindo um mesmo coração
E consumindo o que nem deve ser

Em palavras cortadas, remadas,
Inversamente fogem da razão
Destruindo um peito aberto em dores
Calculando nova explicação

No tempo que é festa,
Eu me rasgo, choro, mato, me destruo
E não consigo te ver
No mato que resta,
Eu me enxergo, imploro e peço que abra os olhos
Pra que possa viver

Felicidade, te dizendo volte em paz
Tanta saudade, te querendo um pouco mais
Tempo que morre...
Tempo que vai.

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