Cinza sobre flores

Alguém vulgar

Cinza sobre flores
Eu já nem sei qual é mesmo a razão
De se viver... de se matar...
Nessa cidade sou mais um na multidão
Tentando despertar

E outra vez
Não faz nenhum
Sentido
Me Culpar

Agora tudo tanto faz
Você e Eu e nada mais
Lá fora o mundo é tão fugaz
Eu e Você
E nada mais

Eu sinto o anseio... sim eu sinto a aflição
Desse mergulho fiz meu lar
Um bom selvagem frente as portas da ilusão
Ou sou eu mesmo alguém vulgar?

E o que eu deixei
De explicar
Insiste
Em me julgar

Agora tudo tanto faz
Você e Eu e nada mais
Lá fora o mundo é tão fugaz
Eu e Você
E nada mais

Seu sorriso
Traz enfim
Um alívio
Num segundo
Meu delírio
Chega ao fim
Simplesmente...

Agora tudo tanto faz...

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