Civil

Sombras na calçada

Civil
Paira no ar uma brisa gelada
E da janela vejo
Sombras na calçada
Abro o jornal ligo a televisão
Aumento o rádio
Digo não a solidão

Escrevo cartas
Que não quero ler
No telefone não consigo te ver
No livro tenho
Uma página marcada
E você vai.... você não vai
Você vai, mas você me leva e sai
Você me irrita quando diz
Que nunca mais
Parece que não quer,
Quando diz que não quer mais

Olho pro této, pros lados, conto os carros
E todas as horas
Que ainda vão passar
Já não sei dizer
O que é certo ou errado
Tudo que me importa
É ter você do meu lado

Eu não quero nada,
Eu não quero não.
Eu não quero mais
Do que pode o coração
Eu não tenho culpa
De tudo o que faço
Prefiro o sossego
Deste teu abraço
Ontem, te vi deitada
Dormindo no sofá
Hoje, eu te acordo
E convido pra dançar

Toco a guitarra
Toco um violão
Passo o meu dia
Ouvindo a mesma canção
Guardo no silêncio
Uma velha lembrança
Do meu pai dizendo:
"filho, tenha esperança!"

Eu não quero nada,
Eu não quero não
Eu não quero mais
Do que pode o coração
Eu não sei dizer, nada por dizer
Por isso eu digo agora
Eu amo você!

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