Com Seus olhos Ele amou a humanidade
Mas agora só encara o terror da rejeição
Seus cabelos se misturam ao orvalho
De uma madrugada fria de agonia e solidão
Sua pele já transpira o próprio sangue
Um suor tão carregado de pecados
Desprezado Ele assume os meus atos
E intensamente clama pela minha salvação!

O cálice da dor não foi afastado, mas foi tomado
O homem Deus sofria sem consolo algum no jardim!
A cruz lhe tomaria a própria vida, e em agonia segue sem desistir
Vai sangrar até o fim e vai morrer por mim!

Vejo a meiga natureza em revolta
Como que sentindo a forte angústia em Seu coração
Cada rosa, cada flor se escondendo
Percebiam que o Pai não respondia a oração
Mas o próprio Deus sentia a amargura
E o jardim, então, atesta o Seu martírio
Ele sabe que entregando o Seu Filho
Dará a todo homem a real libertação!

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