Comendo o pó das gavetas
Vestindo ideias mofadas
Lustrando a máquina
Embalsamado à tecnocracia

Ninguém brilha

Iluminando o lugar-comum
Polindo as calhas da vaidade
Esperando a Lua nova passar

Ninguém brilha

Embaçado nas vitrines
Traficando desesperança
Escamoteando a libertação
Sem o lampejo da indignação

Ninguém brilha

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!