Creusa cunha

Destinos sem destino

Creusa cunha
Sob o sol inclemente
Nos caminhos da vida
Eu ia sem destino
De tudo, de tudo descrente
Você foi a sombra que me acolheu
A brisa que me acariciou
Você foi a água fresca e cristalina
Que a minha sede matou

Foi o seu amor, esse brinquedo
Que nos caminhos da vida
A minha alma tanto procurou
E que não sei como, na minha estupidez
Caiu-me das mãos e se quebrou
Em pedaços na estrada tão comprida
Contemplo agora a ilusão
De dois destinos sem destino
Que não sabem pra onde vão

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