Cris oliveira

Àguas de maio

Cris oliveira
Quando eu voltar "devolta", diga -se de passagem
àguas de Maio fecham o outono na margem ...
Traça o rumo da rota , o mundo na bagagem
Eu te ganhei pra não perder a viagem

Que nessa vida a gente tem
um bem que paga essa saudade
Essa mania que a gente tem
de renascer com o passar da idade

Quando te der me assalta desejos e paisagens
cores que vem cheias de amor e vaidade
Te preparo outra vida , o fruto que germina
em poucas notas , outras sonoridades

Que nessa vida a gente vem
pra viver nossa eternidade
Essa agonia que a gente tem
de não querer pela metade

Quanto mais envelheço , muito mais velho pareço
e quase empobreço a inocência de ingenuidade
Quando um sonho padece , tua mão quente me aquece
agora sei de onde vem o que fortalece

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