D mingus

João semeador

D mingus
Vento sopra - espiral
Junto ao caule um animal
A estremecer desejando raízes
Por estar a cem pés

Já rompi pro outro lado
Mas estar no meio é o meu fado
Não pude ser monge e nem burocrata
Tornei-me um vagamundo

João semeador
Corrompendo a juventude

Retornando àquela cidade
Pela estação mocidade
Diante de vistas viciadas, em avidez
Desço a bagagem

Serei culpado
De atentado a gravidade ?

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