De menos crime

São mateus em estado de choque

De menos crime
Calamidades total, São Mateus em estado de choque
Protega a sua vida, fique longe da morte
Assassinatos em primeiro grau normal
Rotina constante de policiais justiceiros
Projeto do governo armado á burguesia
Miséria, miséria no cachimbo com pedra
Brasil, miséria, periferia, favela
Pessoas especiais que aqui deixou saudades
Irmãos, parentes, amigos da quebrada
Axé Senhor, nos afaste do crime
E abençoe este filho pecador por que
Em cada bairro morrem vários por mês, pow, pow
Muita pobreza estoura a violência
Em cada bairro morrem vários por mês, pow, pow
Muita pobreza estoura a violência, estoura a violência.

Favela, beco, viela
Um vacilo seu (BUM) você já era
Crocodilos vagam a noite inteira alucinados
Dois civis, um pilantra em um diplomata
Com retrato de alguns camaradas
Homens assassinos prontos para matar
Não tem dia, não tem hora ou lugar
Qualquer dia é dia, qualquer hora é hora
Na ação do enquadro é só esculacho
Na tabela do skank o tempo fechou no barraco
Os homens da lei queriam o baseado
Encontraram os que já tínhamos queimado
Ficamos duas horas sendo interrogados
Sem flagrante, sem ter o que nos incriminar
Um tapa no peito pro enquadro não passar em branco
Armamento pesado faz estrago
Deixa a família triste em dias de finado
No quarto o retrato
Lembranças do mano que morreu baleado
De parceria com a noite, justiceiros, pé de pato
Andam pelo bairro com permissão para matar
Aterrorizam as favelas, na madrugada de quinta
O carro sespeito se aproxima
Dedo no gatilho pronto para atirar
Tiroteio na quebrada pra variar
O diplomata preto veio pra fechar
Cidade da química, favela
Aumeta o consumo da pedra
Eu peço á Deus pra que eu não caia nela
Pra que eu não caia nela.

Periferia dias de horror á caminho do cemitério
Ó Deus há mais um homem.

(2x) Sentirei saudades de você.

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