Débora lobo

A morte do eu inconstante

Débora lobo
Certa vez eu tive um sonho
E acreditei mesmo que ele era mais que tudo isso
Eu fiz questão de ser tantas coisas
Sem na verdade entender, quem de fato eu sou
O mundo estabelece suas bases
Das quais eu já mas conseguirei corresponder
Tem raiva nesse choro
É sim, esse corpo tá doente
Submerso em um eu descontrolado
É tudo tão vazio, e deserto
Tão vazio e deserto

Se você quiser ser assim
Vai ter sempre um assim, pra te corresponder
Me degrado e assumo
Não basta doer em mim
Tem que doer nos outros
Eu não estou boa pra espairecer
Ou esperar o entardecer
E logo mais eu percebo que, morri
Eu me critico muito
Eu me critico o tempo todo
Daí eu me afogo em qualquer assim inconstante
Certa vez eu tive um sonho
E acreditei mesmo que ele era mais que tudo isso
As memórias transitam no tempo
Algumas se vão outras encontrão alívio
Certa vez eu tive um sonho
E acreditei mesmo que ele era mais que tudo isso

Um sonho e só um sonho
Só e realidade quando sonhado com Deus
Laaralaa laararaa
Hmm hmm hmm

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