Débora valente

Guardiã

Débora valente
Teto, casa, chão, areia, pó, enfeite, arranjo, gato
Cadeira, sapato, tudo espera revirado
Enquanto dentro o peito bate forte, pensa
A cabeça desmonta

Cai um monte de verdade
No sofá, lembranças e saudades
Espero um dia ser alguém equilibrado
Que a distância longa seja ali do outro lado

Chave, porta, sala, quarto
Casa vazia, miado, janela aberta
Vela agora apagada
Enquanto o vazio aumenta, faço prece
Deus te abençoe!

Vai, vence na vida agora
Guardiã, com seus tantos amores
Que a doçura faz poema em som de flauta
Falta faz, mas fico aqui enquanto houver aurora

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