Desgraça maldita

Carrascos da opressão

Desgraça maldita
Se a lei é teu dever
E cumpri-la é um prazer
Com prazer eu te digo
Vai se fuder!

Nesse mundo maligno e perverso
Habitam escórias insignificantes
Frutos de um falido sistema
Corrompido pelas próprias leis

Momento instantâneo
Lembrança eterna
Indignação
Lágrimas de fúria

E manda e desmanda
Ofende e agride
Impões preconceitos
Constrange e humilha

Grandes mentiras habitam o teu meio
Falsas verdades estão em seu caminho
Carrascos da opressão
Que censuram a liberdade

Se a lei é teu dever
E cumpri-la é um prazer
Com prazer eu te digo
Vai se fuder!

Tenebrosos são teus gritos autoritários
Espantosa é minha áurea de pavor
Qual é a tua?

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