Dezo mota

Tempo do tempo

Dezo mota
De memórias eu lembro de tudo
Que a gente ria, ria, ria
De saudades de tudo
E das coisas que a gente fazia
Tudo nessa talvez
Ou na proxima vida
Um canto pra deitar
Era o que a gente fazia
Tudo certo ou errado
Era o que a gente escolhia
E assim dia em dia
Era como a gente aprendia
Ser um pro outro sem falhas
Nem sempre a gente conseguia
Mas de um jeito ou de outro
Era o que a gente sentia

Mas o tempo do tempo
Não se sentiu
Deixar como está
Como nunca se viu
E aquele tempo frio e febril
Voa ao vento de encontro
Aos sentimentos mil

Sentindo no rosto e no peito
A dor que vem com o tempo
E pára no ar
Vem bater na minha porta e lembrar
Que aquele canto
Ainda está lá

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