Dignatários do inferno

O deus da experiência

Dignatários do inferno
Correu atrás do Zé
Mas preferiu fugir livre
Sumiu na névoa roxa
Depois de 51 aniversários
Enquanto o vento chorava
Virou a criança da estrada
Amou uma dama astuta
Numa mania depressiva
Chegou à Casa Vermelha
Podendo ser visto em um misto de amor e confusão
Onde não vivia desde então
Podia ser o amor uma penitência
Pôs fogo na rocha
E perguntou quem tinha experiência

Subiu aos céus
Chegou ao castelo mágico
Esperou o amanhã
Não tinha o que dizer
Com suas seis ou nove asas
Fez todos flutuarem
Feitos de areia
Na chuva da vontade
Da pequena amante
Ousada como a eletricidade

Perdeu-se no trânsito
Este pequeno vudu estranho
Que chegou numa noite quente
Com lâmpadas ciganas e a chuva da Lua
Sonhou enquanto a casa
Queimava ao longo do farol
Este pequeno vudu estranho
Do alto da sua proficiência
Seria o Deus da experiência
Do alto da sua proficiência
Seria o Deus da experiência

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