Dokttor bhu e shabê

Cabeleireiro da medusa

Dokttor bhu e shabê
A todos os homens miseráveis
A inveja acompanhará
Ela, malsonante, malevolente
Maliciosa ao olhar
Respeito e retribuição
E tristes pesares vão legar
Aos homens mortais
Contra o mal força não haverá

Alimentei as serpentes
No dia fatídico
No meu sangue
Corre soro antiofídico
A convidei pra tomar
Um sorvete de creme
Prometi montar barraco
Lá em cistene
Podia trazer as górgonas
Junto com a mobília
Minhas cunhadas
Já eram da família
Proclamei com fervor
Ela é a minha musa
Versei declarei meu amor
Pela medusa
Disse e pá e tal
Que fazia um som
Que era mais romântico
Que poseidon
Zeus e odin entrariam
No esquema
Para entrentê-la lutariam
Na arena
E caso ela tivesse-me
Feito seu
Teria acabado
Com o tal perseu
Saímos comer uma
Costela no bafo
No salão ela não quis
Um permanente afro
E a sua beleza
Quase que me pega
Mas meu coração
Já era de pedra
Saquei, a moça
Só queria ser amada
Emocionada enfartou
E morreu apaixonada
Pela prazer, vaidade e adrenalina
Sucumbimos ao pecado queimamos a retina
Queimamos a retina
Queimamos a retina

Da cruelmente bela

Ao risco de virar pedra
Da justiça que é cega
Ao confronto do senhor da guerra
De quem se vale do amor
E cria aliados
A quem fabrica armas para os dois lados
De quem foi expulso
Tratado como réu
A quem governa o templo no céu
Pensa que não pesa e já faz demais
Pede pra tira na frente e deixar a traz.

Se tem glamour
Na era do ouro
É tudo lindo
E rejeita o engodo
Na era da prata
A relação não empaca
Existem flores e
As coisas são claras
No bronze hummm
A coisa se esconde
Diplomacia sim
E o amor meio de longe
No ferro fudeu
É o que mais se fere
Não tem amor
Engodo vira serie
Tempos de cólera
Relação nas trevas
Chorar as magoas
Com a hidra de lerna
Indiferença polemica
Na intimidade
Chama o Deus da guerra
De marte
A desconfiança
Piora a relação
Diz minotauro
Sabe o que é traição
Os boatos
Se espalham rápido
Eitá aquiles filha da...
Vai ser empenhado
Agora exposto
Bom trabalho
Não imaginava
A imortalidade no tártaro
Fim da relação
Nada bom pra ninguém
Ciclope mesmo sem o olho
Percebe isso também
Melhor assim
Se tem de ser
Se a diferença
É maior que o querer
Aconselhado por cronos
Fecho o meu boteco
Viver vida nova
Paciente e austero

Da cruelmente bela
Ao risco de virar pedra
Da justiça que é seca
Ao confronto do senhor da guerra
De quem se vale do amor
E cria aliados
A quem fabrica armas para os dois lados
De quem foi expulso
Tratado como réu
A quem governa o templo no céu
Pensa que não pesa e já faz demais
Pede pra tira na frente e deixar a traz

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!