Escola stagium

A sina de severino

Escola stagium
Severino era um menino traquino
Molequinho nordestino, um espirro de gente
Para vê-lo feliz muito feliz

Bastava ter um sino em sua frente, bem estridente
Sino de Belém, sino de Natal
Qualquer sino pra severino dar o sinal, afinal
Severino não tocava violino

Nem zabumba ou bombardino, mas seguia em frente
Peregrino feliz muito feliz
Badalando sinos diferentes, alegremente
(Mas num repente)

Um acidente ocorreu com o menino
Lá na festa do divino severino vinha atrás
De tão contente bateu forte no badalo
Que caiu e fez um galo na cabeça do rapaz

Chamaram a vó, a madrinha e a titia
Olha só, ninguém fazia o menino recobrar
Até que enfim um irmão beneditino
Disse assim: Batam o sino pro menino acordar

(Blim, blom, blim, blom, blim blom)

Severino acordou, nem soube o que aconteceu
Foi falar, cacarejou e ouviu a voz de Deus
Severino cuidado com esse badalo
Tua sina é tocar sino, não é cantar de galo

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