Espancamente

Pra beira do rio

Espancamente
Quando o céu escurece antes do sol se por
Os olhos lacrimejam saudade e dor
Então o vazio flerta comigo
Eu abro um sorriso de puro cinismo
Afinal eu minto e também acho o cúmulo
Mas bicho do mato vive acuado nesse lugar imundo

Cade o canto dos pássaros perfeito e lindo
Um pica-pau e um trinca-ferro da beira do rio
As montanhas vivas, as árvores livres
Aqui não tem

Então eu faço um rock podre, fudido e agressivo
Sinceridade comigo
Aqui não tem

Sem regras pra viver
E liberdade
Mas eu tô além
Libertas Quae Sera Tamen

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