"Esta é a sina de um caboclo chamado Fuja Louco
E sua etílica história se confunde com tantas outras por este mundão afora..."

Sai de casa, não tem hora, sem roteiro vai direto pro bar
Acompanhado do amigo quatro patas, vira-lata exemplar
Descamisado, chega quieto, mineirinho pra tomar um pifão
Bebe cerva, caipirinha, aguardente, sua grande paixão
É tranquilo, não se altera, mesmo cheio butequeiro global
Tem estilo, é banguela e magricela, cachaceiro tribal

Fuja Louco... Fuja Louco!
Fuja Louco... Fuja Louco!

Calejado, paga o vício com o suor de trabalhar
Sem registro é pedinte graduado em capinar
Desnutrido e sem fadiga, é tão incerta sua alimentação
De entrada come arroz e destilado é sua refeição
Atuando embriagado, numa esquina encena um ato fatal
Cai na calçada, adormece parecendo um defunto real

Fuja Louco... Fuja Louco!
Fuja Louco... Fuja Louco!

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