Evandro malandro

Na madureira moderníssima, hei sempre de ouvir cantar um sabiá

Evandro malandro
Ah que lugar...
Semeou brasilidade em seu altar
Emoldurando Um cortejo popular
Me chamo Oswaldo Cruz e Madureira
Voa Sabiá
Que um dia a águia abraçou em seu ninho
Vem clarear o meu caminho
Tece o fio do destino
Tece a veste dos seus orixás

Ê Iá... Vou na dança que mãe ensinou
Roda a saia que o vento abençoa, YAÔ

Sinto exalar a poesia
Lindas melodias
Versos de um trovador
O braço da viola aponta o destino
Num samba menino
Surgiu a voz que o Brasil consagrou

Quem não teme quebrantos... É guerreira
Quem faz o mar serenar... É sereia
Sereia ô, clareia
A luz nos terreiros de Madureira

Ooooo
Do canto das raças, ao conto de areia
Morena de angola, "vai resplandecer" a estrela
Mais uma entre tantas do meu pavilhão
Portela,
De gente bamba, humildade, e "pé no chão"
É ela, uma saudade que invade o coração
Mareja o meu olhar
No templo do samba ao te reencontrar

Ê mineira do balangandã
Herdeira do axé de iansã
Levanta a espada de ogum, Portela
É Paulo, Rufino e Natal
A voz do meu carnaval
És majestade na passarela

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