Fauzer zaidan

O pinote do garrote

Fauzer zaidan
Meu cantar traz muito do meu jeito Nordestino
Que é tão simples tal e qual é uma canção de lá
Traz o som da fala lá do norte
Minha mãe minha cidade o Nordeste é o meu lugar

Olha o pinote do garrote dentro da mão do vaqueiro
Olha o gemido da viola no dedo do violeiro

E não tem luz de candieiro nem pavio de lamparina
Nem lampejo derradeiro prós olhos dessa menina
A forma de um olho D'água é o rastro que a cobra deixa
Do lado que a faca corta só se vê o Desemprego

Olha o pinote do garrote dentro da mão do vaqueiro
Olha o gemido da viola no dedo do violeiro

Mas cuidado vaqueiro pegando boi pelo rabo
Na derrubada do gado tem que saber Vaquejar
Cuidado Vaqueiro! Boi manso é que nem garrote
Pulo de Boi é Pinote danado pra derrubar

Pois nem toda palavra é certa Nem toda certeza é contra
Nem toda faca é de ponta Nem todo Sal tá no Mar
Nem toda lua é de prata Nem todo chão é deserto
Nem todo momento é certo pra você me provocar

Eu quero que você me diga quatro vezes sem errar
Couro de Vaca é vaqueta Boi manso é que nem Garrote
Pulo de Boi é Pinote danado pra derrubar...Tchá!

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