Frodo oliveira

Bipolar

Frodo oliveira
E os nossos dias, de que são feitos?
De alegria, de dor ou de paixão?
De amores perfeitos
De fracassos, de ódio ou solidão?
Há dias que tudo bem, é assim
Há dias que nada bem, tudo mal
Há dias de voos altos
Há dias de abismo abissal

Mas de onde isso vem?
Mas de onde isso vem?
Mas de onde isso vem?
Eu não sei, não, não, não

De onde os dias vêm?
De onde o amor vem?
De onde o ódio vem?
E a solidão também?
De onde os dias vêm?
De onde os sonhos vêm?
De onde o abismo vem?
E essa dor também?

E os nossos dias de que são feitos?
Meu amor a minha dor é tão brutal
Que penso não ter mais jeito
Noutro dia tudo volta ao normal
Há dias que amo sem perceber
Em outros o meu ódio é coloquial
E essa bipolaridade
Escondo num sorriso jovial

Mas de onde isso vem?
Mas de onde isso vem?
Mas de onde isso vem?
Eu não sei, não, não, não

De onde os dias vêm?
De onde o amor vem?
De onde o ódio vem?
E a solidão também?
De onde os dias vêm?
De onde os sonhos vêm?
De onde o abismo vem?
E essa dor também?

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