Galvão e galvãzinho

Recorte dos velhos

Galvão e galvãzinho
O velho deita na cama, minha velha como é que faz
Pendurei meus paletó, já perdi minhas coragem
Alguns tempo eu fui Schimidt, hoje eu nego na contagem

A veia fala pra ele, meu veio deixa de bobagem
Faço um chazinho pra você pra rebater as friagem
Você alguns tempo das nossas boas passagem

A veia fala pro veio, vai acabar dessa maneira
Quem já bambeou bordão, não afina a tueira
Não põe mais bola no gol, já pendurou as chuteira

De certos tempos pra cá, você tem uma soneira
Fica escornado na cama e dorme a noite inteira
Se tentar lembra os passado, quase morre de canseira

A veia fala pro veio tem que conformar agora
Você já foi galo novo, foi esperto nas espora
Arastava as asas no chão e cantava toda hora

Você hoje não canta mais, vai cantar o pescoço enrola
Bebe chá a noite inteira, pra passar pruma melhora
Mas você chupou o mel, tem que comer as salmoura

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