Gegê

Na odisséia do caos (part. jô maloupas)

Gegê
Segue a rima na ciranda que ensina
Que deve estar limpo o quintal
Pra cantar o sonho que no fim tá lá
Na odisseia desse caos

Se é pesado tio?
Então fogo no pavio
Efeito coquetel molotov
Nem me viu
Caseira não industrializada
Dom do ventre criação na mente bem aventurada
Descobri sim novos mundos
Metamorfose ambulante desse submundo

De cá tem bicho solto
Estilo vagabundo
E tem a zica na rima
Garanto conteúdo
Não me iludo
Falso sorriso eu sei que tem
Têm quem fala demais
Fala mal e tem quem te quer bem

Sigo assim nesse caos desordem que gera
Reflexão transformação
Desabafo é sequela
A força que puxa o gatilho no impulso
Sem medo é a mesma que impera
Não sou a cereja do bolo que enfeita a tua nova festa
Ciranda que ensina
Licença na rima paz sabedoria
Poesia na vida narrada nessa odisseia

Segue a rima na ciranda que ensina
Que deve estar limpo o quintal
Pra cantar o sonho que no fim tá lá
Na odisseia desse caos

Versos e rimas claps e rifs pra cima
melodia e tons formam agora a patota firmina
É só de doze no jogo pá chega firme na ciranda
Gegê nem mosca nem desanda
Segue o samba pique bamba tira as onda com bamba
Causa na pista inflama imácula na trama pique Obama

One two murthafuckas sintam drama
Do ponta de lança fardo pesado pra quem tranca
Herege do complô sô milongueiro cantador
Contador da viela da dôr maloca gladiador

Dorobô o rap cru voltou
Quem da quebrada o som gostou o caos alastrou e registrou
Ainda segue a rima como arrimo
Pá guerrilha nas filas das vila da vida de cá nois esmerilha
Pá cima nois vamo sem migué pois é
É truck na pista vingando pela fé

Segue a rima na ciranda que ensina
Que deve estar limpo o quintal
Pra cantar o sonho que no fim tá lá
Na odisseia desse caos

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