Genocídio póstumo

Sob as ruínas de teu deus me torno homem

Genocídio póstumo
Ó grande Deus metástase, sua hóstia é um cancro
Que adoece as sensações inexpressíveis de meu ser
Pois tua virtude traz um nojo primordialmente nojo
Enquanto, pouco a pouco, torno-me um louco

Mas sei que suas palavras hoje espelham o mais puro ódio
Na boca de seus fiéis surge o demônio universal do medo
Preso dentro das suas catedrais repressivas, onde destruo
Com minhas palavras o desespero vazio do evangelho

Corto-me com fragmentos da razão hipócrita, senil
E desfaço-te diante de meus olhos descrentes
O grande Deus se torna apenas um mito
Enquanto me torno finalmente homem

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