Gloria bomfim

Bambueiro

Gloria bomfim
No bambueiro
Na raiz do bambuzal
Tem ebó de feiticeiro
Ninho de cobra coral

Eu cortei o bambu
O bambu secou
O bambu secou

Já me disse Mãe Estela
Se tu quer que ela pegue amor por tu
Tu enterra o nome dela
Amarrado no oco do bambu

Na areia do mar de coroa branca
Na areia do cais de São José
Na areia da praia de Ponta Negra
Na areia de ilha de maré

Quando o chão se mexer no bambueiro
Não é vento nem asa de ambu
É coral guardiã de feiticeiro
Enroscada na palha do bambu

É lugar de cobra, bambueiro é
É o portão da casa de Oxumaré

É congá de santo, bambueiro é
É o ponto de força no Candomblé

No bambueiro
Na raiz do bambuzal
Tem ebó de feiticeiro
Ninho de cobra coral

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