Grupo engenho

Poeta marginal

Grupo engenho
Sou poeta marginal
menino sozinho sem fala
aluno que fica na última carteira da sala
Sou poeta marginal
pouco aplicado e inimigo de decorar
sem professor consigo assimilar
Sou poeta marginal
invento palavras faço versos de arrepiar
minha boca serve para assobiar
Sou poeta marginal
avesso às regras, provas finais
frágil como cristais
Sou poeta marginal
escrevo por precisão
nem sempre inspiração
Sou poeta marginal
Livrei-me do serviço militar
nunca pensei nas agulhas negras ingressar
Sou poeta marginal
triste por convicção se chorar
cem lenços irão molhar


(Lameira)

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Discografia